sexta-feira, março 31, 2006

BLAKE, William

he Human Abstract


Pity would be no more,
If we did not make somebody Poor
And Mercy no more could be,
If all were as happy as we;


And mutual fear brings peace;
Till the selfish loves increase.
Then Cruelty knits a snare,
And spreads his baits with care.


He sits down with holy fears,
And waters the ground with tears:
Then Humility takes its root
Underneath his foot.


Soon spreads the dismal shade
Of Mystery over his head;
And the Catterpiller and Fly,
Feed on the Mystery.


And it bears the fruit of Deceit,
Ruddy and sweet to eat;
And the Raven his nest has made
In its thickest shade.


The Gods of the earth and sea,
Sought thro' Nature to find this Tree
But their search was all in vain:
There grows one in the Human Brain

terça-feira, março 28, 2006

Oh!

diga...

últimas palavras diante disso

segunda-feira, março 27, 2006

afeto

entregue seu ódio de todo coração

domingo, março 26, 2006

vamos

vamos senhorzinho...

(um velho capenga que tenta se levatar)

vamos... - com voz mais firme e a gressiva

(não dá... a perna dói... alguma coisa se mexe. não. não é ele)

merece mesmo morrer do que vir a dizer isso senhorzinho

(é sua lingua. treme. mais vergonhas em palavras)

quer falar?
fale!
vamos!
sei que não consegue com esta perna.

(ele não fala. não há confiança.)

sexta-feira, março 24, 2006

Antonio Maria - o mesmo que sempre atirou a pedra

em muitos momentos, dequeles bem furtivos dos quais nem a estrada reta desenha
nos quais interligados serão as pontas diminutas de nossos dedos - e dos deles serão os olhos como pontes de luzes

como um sopro, algo como isso, simbilando ransuras do ar
meu, teu, dele, nosso, daqueles

minhas palavras ingratas
as mesma que me ligaram a tudo isso...

segunda-feira, março 20, 2006

so, so, so...

talvez no final as milhares de coisas valham tão pouco diante do desejo sem fim... este nunca acabará por ser o mais espertos de nosso imaginário e se alimentar de tudo que for sonho ou idéia... este que quando acaba parece renascer pior.

o que mata, renova.

o tempo e a esperança destroem tudo.

[feliz o judeu¹ que enganou a morte]

1 - lenda antisemita em que um judeu ficará vivo até a segunda vinda de Jesus

sexta-feira, março 17, 2006

ter um coração na boca
as unhas cairem
o peito afar
os dedos tremerem
alguém gritar
pneus curvando

mais uma vez ouvir

pela segunda vez cantar
ouvido sangrarem
push the button
press the clock_key

leve-me para algum lugar

hora certa
tudo errado
caminhar sozinho
vento
um pequena e cortante rajada de vento

vamos, ande mais um pouco

o detino bem aqui
dê-me forças

desespero

quarta-feira, março 15, 2006

utilidade aparente

isso... deve estar com via útil em dias...

terça-feira, março 14, 2006

dentes

acho que hoje ganho um rasgo, um belo rasgo no céu da boca

sábado, março 11, 2006

condição

talvez, para alguns, a liberdade seja um fardo impossível de se aguentar

terça-feira, março 07, 2006

desperdício de momentos

talvez
talvez nada
talvez nada precise
talvez nada precise
talvez nada precise de
talvez nada precise de algum
talvez nada precise de algum esforço
talvez nada precise de algum esforço nescessário

desnecessário

segunda-feira, março 06, 2006

jokes

vamos brincar um pouco de mentiras!