quarta-feira, agosto 31, 2005

Pedidos...

Pois eh... como me sugeriram, a unica leitora desses meus textos idiotas e bla bla bla bla bla...
Um blog mais direitinho pra textos literarios e com erros de portugues que fariam minha mãe chorar de vergonha.

Ainda em andamento a manutensão por aq!

Introdução (errada)

O pior momento é à noite. A pior sensação é a insegurança. E o pior sonho é aquele que te come vivo pelas bodas, matando sua vontade. E é por toda noite, num canto resfriado de delírios, o sonho se repete, num tonal de desespero e sangue. Nada faz sentido na sua desordem. Apenas uma garota, apenas ela parece fazer algum sentido. A maldita.

Princípio de alguma forma (não revisada)

Cena: A primeira que vier em tua cabeça; podem ser várias ao mesmo tempo, e não se preocupe com cousas banais ou pervertidas, tua vida é tomada por cima delas e nem percebe.

Personagens: Eu ou mesmo você, alguns pessoas que somem e atravessam paredes, outros com palavras subliminares e uma garota de rosto familiar (esta do elenco fixo) com a mania fragmentada de matar-se como as rosas do esgoto (desculpem o princípio adjetivado de besteiras)... Não encare alguns momentos como metáforas, nem as palavras como sinceras. Nada é mais sincero que as mentiras.Desenvolvimento:

Perdi a conta. Já se faz tempo que não durmo, apenas me doto. Eu amo minhas drogas. Menos a... E nada adianta, quando penso que tudo será normal numa noite de alucinações, sempre termino da mesma forma. Não consigo dormir com mais calma, quando não; penso eu dormir. Mas estarei mesmo?

Toda noite quando converso com meu travesseiro, num sei bem aonde vou. Recanto meu corpo e começo tudo. Pode ser ali, aqui, ou nem sei, mas tudo tem inicio num sonho perturbador que mais me parece lembranças. Numa normalidade inicial que cria esperanças, mas aos poucos... Tudo... Tudo caminha pro mesmo fim, as mesmas pessoas, palavras que significam o de sempre desde minhas lágrimas de suor. A mesma espada que seguro é a mesma que mata aquele que nunca vejo o rosto, apagado numa sombra de vazio. Sequer sei porque matá-lo, ou mesmo quem seja, nem mesmo o ouço, ele apenas aparece. Cinco, três, um, menos zero, de trás para frente, assim é a luta, até que ele simplesmente de as costas e volte pro chão, embainhando uma lâmina de ponta fina e marcada.

E minha boca começa a cuspir sangue, rios disso, um pouco ainda explode pelo nariz, me sufocando, faltando ar, minhas unhas enegrecem, o pulso treme. Então... Tire os olhos dela, daquela que brilha e toma a alma dos que morrem em guerras. Pálida, nem branca é, talvez deusa, mas calada, e um cheiro doce que lembra a infância infeliz. Desculpem, mas não sou capaz de descrever traços enquanto me torço de dor, de joelhos, as mãos na garganta e a cabeça apoiada no chão em misto de poças de sangue. Num aroma do podre.Em segundos flutuo numa fina camada escarlate e minha garganta seca quando finalmente o castigo cessa.Nas pontas das unhas, é assim que ela caminha até mim. Num ritmo de brisa, me levanta pelo queixo e com meu corpo completamente dormente pela falta de vida. Só por uns segundos, olhos claros que brilham e nada mais.
Malditos encantos, quebrados por seguidos trovões, terminando num abismo que se arregaça abaixo de nós, tragando apenas a mim. De frente pra trás, meu corpo bate com violência, se arrasta sofrível pelas paredes do buraco. Uma armadura, finalmente percebo estar vestido assim. Ela me protege por poucos sopapos, se esfacelando e deixando meus ossos quebrarem silenciosos. Meu corpo não sente mais nada além de dopo. Nunca vi final mais feliz para um corpo, que na garganta do buraco se abraça com morros de lama e ossadas, um cheiro de queimar pulmões da seda.

Vontade de vomitar, novamente. Esgueirado como um mendigo infeliz de bêbado, aos trapos de roupas, aos hematomas no corpo, à minha dor. Assim só me convém se arrastar, segurando-se mole em restos humanos, engolindo uma água imunda num misto de areia apodrecida. Vontade de vomitar, desejo de poder acordar. Meus braços afundam um palmo na lama, minhas pernas teimam em tremer como crianças doentes.Alguém grita. Minha cabeça é forçada a levantar, e da calma apática vou para a pressa. Levanto-me em tropeço e quedinhas. Subo um morro em minutos. E do topo rolo patético rumo abaixo, até me bater nela, flutuando na lama. De olhos pedintes, de boca entreaberta, rosto retalhado em feridas semibreves. Novamente náuseas. E um último pedido, tremula dentre lábios cortados, “Acorda antes que se mate”, simples e idiota. Acordo finalmente.