quinta-feira, dezembro 30, 2010
quinta-feira, dezembro 23, 2010
se sentir como se todos os olhos furassem suas costas, e apenas o julgamento ostensivo fosse a verdade diante de qualquer elogio brando. é um peso invisível e característico quando se sente as pernas doloridas de insônia e aquele roçar normal da ansiedade ascendente.
muitas horas, e só o que se estabelece como razão são críticas e mais críticas egoístas alheias, enquanto sei ego é mutilado pelo ego alheio que só sabe se alimentar de forma parasita dos outros, e ainda sorrir e dá de ombros para seu espírito imundo de aproveitador. é ainda ouvir e se sentir cobrado, e sentir culpa por querer levantar as porra dos punhos e descer eles com força até os ossos trincarem de ódio sobre o que mais culpa.
caralho de anos perdidos e devotados pela cobrança de sinceridade e retorno de mediocridade. seja sincero e receba em troca um pouco das minhas mentiras, um pouco do meu jeito parasita de me aproveitar de coisa que nunca terei. putaquepariucaralho.
e ter como retorno disso tudo apenas um pesar de ressentimentos e mais ainda de um balde de desconfianças. pior ainda é ter certeza que não consegue ser um filhodaputa a altura para pode sequer serrar os punhos. o pior presente que há pra si mesmo é não ser um filhodaputa. e ainda inveja, como se culpa fosse algo tão sério, como se a própria vontade fosse um caixa limitada ao próprio cu fudido deles.
que o ego rode bem certeiro e saia com sangue.
e eu com um mínimo de covardia, ou tentando manter o bom senso.
tentando, mas cansado.